Leia o texto com bastante atenção, você deverá criar um texto com no
mínimo 20 linhas, use o roteiro logo pós o texto para te guiar na criação do
seu texto, neste roteiro além de informações muito importantes para seu
conhecimento existem algumas perguntas a serem respondidas dentro do corpo do
seu texto. ( 7 pontos individual)
A sala será dividida em grupos para apresentação do tema, todos
integrantes do grupo deverá se apresentar ( 3 pontos em grupo)
Efeito estufa:
Emissão excessiva de gases aumenta temperatura da Terra
Mariana Aprile, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Você já viu uma estufa? É uma casinha de vidro, cheia de plantas dentro.
Ela é muito utilizada em países onde o inverno é frio, para o cultivo de
frutas, raízes, verduras e flores. Por ser de vidro, a casa permite a entrada
dos raios solares, mas não deixa o calor sair. Assim, o seu interior fica
quentinho, mesmo quando o clima esfria bastante.
A mesma coisa acontece quando se deixa o carro estacionado sob o Sol. Quando o motorista volta e abre a porta do veículo, sai o maior bafo quente - isso acontece porque o vidro aprisiona o calor dentro do carro.
No fenômeno chamado de "efeito estufa", os gases presentes na atmosfera, como o dióxido de carbono, o vapor de água, e o metano fazem o papel do vidro. Eles permitem que a radiação do Sol penetre na Terra, mas evitam que parte do calor saia.
Uma porção da radiação solar é absorvida pela natureza, e outra é liberada. Graças ao efeito estufa da atmosfera terrestre, uma boa parte dessa energia solar fica retida na Terra. Não fosse tal fenômeno, a temperatura média de nosso planeta seria de -19°C. Se quiser ter uma noção desse frio, abra o seu freezer e, se ele estiver corretamente regulado na temperatura ideal (de -18°C), você saberá como seria o clima terrestre sem o efeito estufa.
Então, esse fenômeno é uma coisa boa e mantém a vida em nosso planeta, desde que haja um equilíbrio entre a quantidade de calor que entra e a que sai.
clique no link para ver o gráfico de contribuição relativa dos gases de atividades humanas para o efeito estufa www.n.i.uol.com.br/licaodecasa/ensfundamental/ciencias/efestufa.jpg
A mesma coisa acontece quando se deixa o carro estacionado sob o Sol. Quando o motorista volta e abre a porta do veículo, sai o maior bafo quente - isso acontece porque o vidro aprisiona o calor dentro do carro.
No fenômeno chamado de "efeito estufa", os gases presentes na atmosfera, como o dióxido de carbono, o vapor de água, e o metano fazem o papel do vidro. Eles permitem que a radiação do Sol penetre na Terra, mas evitam que parte do calor saia.
Uma porção da radiação solar é absorvida pela natureza, e outra é liberada. Graças ao efeito estufa da atmosfera terrestre, uma boa parte dessa energia solar fica retida na Terra. Não fosse tal fenômeno, a temperatura média de nosso planeta seria de -19°C. Se quiser ter uma noção desse frio, abra o seu freezer e, se ele estiver corretamente regulado na temperatura ideal (de -18°C), você saberá como seria o clima terrestre sem o efeito estufa.
Então, esse fenômeno é uma coisa boa e mantém a vida em nosso planeta, desde que haja um equilíbrio entre a quantidade de calor que entra e a que sai.
clique no link para ver o gráfico de contribuição relativa dos gases de atividades humanas para o efeito estufa
Desequilíbrio no efeito estufa
O problema do efeito estufa começa quando a atmosfera
retém mais calor e, como consequência, aumenta a temperatura da Terra além do
normal - é o famoso aquecimento global. Isso acontece por causa da emissão de
gases em excesso, através de indústrias e carros, por exemplo.
Os gases responsáveis pelo efeito estufa são liberados naturalmente através de vulcões e incêndios florestais de causas naturais. As atividades humanas caracterizam-se pela emissão de gás carbônico (dióxido de carbono) em grandes quantidades - o gás carbônico é responsável por 57% do efeito estufa.
O metano, por sua vez, produz 12% do aquecimento global, mas também é 25 vezes mais ativo que o dióxido de carbono. Isso significa que uma molécula de metano segura o calor 25 vezes mais do que uma molécula de gás carbônico. A natureza produz um terço dessa substância, enquanto a atividade humana produz dois terços.
Os gases responsáveis pelo efeito estufa são liberados naturalmente através de vulcões e incêndios florestais de causas naturais. As atividades humanas caracterizam-se pela emissão de gás carbônico (dióxido de carbono) em grandes quantidades - o gás carbônico é responsável por 57% do efeito estufa.
O metano, por sua vez, produz 12% do aquecimento global, mas também é 25 vezes mais ativo que o dióxido de carbono. Isso significa que uma molécula de metano segura o calor 25 vezes mais do que uma molécula de gás carbônico. A natureza produz um terço dessa substância, enquanto a atividade humana produz dois terços.
Clorofluorcarboneto, ou CFC
Mas o pior de todos os elementos que o ser humano joga na atmosfera, por
meio de suas ações irresponsáveis, é o CFC (clorofluorcarboneto). Esse gás é
utilizado em "sprays" aerossóis, refrigeradores e produção de
matérias plásticas. Em alguns produtos foi abolido o uso do CFC, mas, apesar
dos avisos dos cientistas, muitos fabricantes insistem em utilizá-lo. Existe um
aumento de 5% ao ano dessa substância na atmosfera.
As moléculas de clorofluorcarbonetos são 1.500 vezes mais ativas que o gás carbônico e duram 170 anos na atmosfera. Isso quer dizer que o planeta sentirá sua ação por muito tempo - e nós também, é claro.
Então, com mais dióxido de carbono e metano na atmosfera, há maior retenção de calor -como se o vidro do carro, por exemplo, ficasse mais grosso e, consequentemente, maior quantidade de calor ficasse presa no interior do veículo.
Assim, gradualmente a Terra vai esquentando além do normal e as consequências são desastrosas. Muitos estudos mostram que as calotas polares (o gelo dos pólos norte e sul) estão a derreter e, por isso, o nível dos oceanos sobe ano a ano.
Você já construiu um castelo de areia na praia, perto do mar e a onda fez sua construção desmanchar? Pois é, se o nível dos oceanos continuar a subir, muitas cidades localizadas perto do mar, como o Rio de Janeiro, podem desaparecer, como castelinhos de areia.
Além disso, muitas espécies de plantas e animais podem se extinguir devido ao calor e às mudanças climáticas. Por isso, é importante que se diminua a emissão de gases poluentes na atmosfera.
As moléculas de clorofluorcarbonetos são 1.500 vezes mais ativas que o gás carbônico e duram 170 anos na atmosfera. Isso quer dizer que o planeta sentirá sua ação por muito tempo - e nós também, é claro.
Então, com mais dióxido de carbono e metano na atmosfera, há maior retenção de calor -como se o vidro do carro, por exemplo, ficasse mais grosso e, consequentemente, maior quantidade de calor ficasse presa no interior do veículo.
Assim, gradualmente a Terra vai esquentando além do normal e as consequências são desastrosas. Muitos estudos mostram que as calotas polares (o gelo dos pólos norte e sul) estão a derreter e, por isso, o nível dos oceanos sobe ano a ano.
Você já construiu um castelo de areia na praia, perto do mar e a onda fez sua construção desmanchar? Pois é, se o nível dos oceanos continuar a subir, muitas cidades localizadas perto do mar, como o Rio de Janeiro, podem desaparecer, como castelinhos de areia.
Além disso, muitas espécies de plantas e animais podem se extinguir devido ao calor e às mudanças climáticas. Por isso, é importante que se diminua a emissão de gases poluentes na atmosfera.
Protocolo de Kyoto
No dia 16 de fevereiro de 2005, após um congresso realizado na cidade
japonesa de Kyoto, entrou em vigor um tratado internacional assinado por
diversos países desenvolvidos que assim se comprometeram a diminuir a emissão
de gases responsáveis pelo efeito estufa. Segundo o Protocolo de Kyoto, esses
países devem acionar planos que contribuam para que a emissão dos gases estufa
decresça.
Dentre esses planos, estão a reforma dos setores de energia e de transporte, uso dos recursos energéticos renováveis (energia solar e eólica, por exemplo), e a proteção às florestas e outros ecossistemas que absorvem os gases poluentes (as florestas absorvem uma parte do gás carbônico).
Os Estados Unidos, entretanto, se recusaram a assinar o Protocolo. O presidente George W. Bush disse que não assinaria o tratado porque as atitudes propostas iriam afetar a economia de seu país. Mesmo assim, alguns Estados norte-americanos, como a Califórnia, passaram a investir em pesquisas para diminuir a emissão de gases estufa de forma que o impacto na economia seja o menor possível.
Dentre esses planos, estão a reforma dos setores de energia e de transporte, uso dos recursos energéticos renováveis (energia solar e eólica, por exemplo), e a proteção às florestas e outros ecossistemas que absorvem os gases poluentes (as florestas absorvem uma parte do gás carbônico).
Os Estados Unidos, entretanto, se recusaram a assinar o Protocolo. O presidente George W. Bush disse que não assinaria o tratado porque as atitudes propostas iriam afetar a economia de seu país. Mesmo assim, alguns Estados norte-americanos, como a Califórnia, passaram a investir em pesquisas para diminuir a emissão de gases estufa de forma que o impacto na economia seja o menor possível.
Como ajudar a Terra
Existe uma frase que diz "pense globalmente, e aja
localmente". Você já deve ter pensado que suas atitudes não fazem
diferença para a Terra, já que se trata de apenas um indivíduo entre os 6,5
bilhões de habitantes no planeta. Mas pasme: você faz uma diferença enorme,
porque é parte desse número gigante de pessoas e pode se comunicar com vários
outros. Se cada um agir conscientemente, logo serão milhões de pessoas a lutar
contra o problema.
Assim, se por exemplo, você preferir andar de bicicleta no parque com seus amigos, ao invés de passear de carro, menos gás poluente será jogado na atmosfera. Se falar aos seus parentes e amigos sobre esse problema, serão mais pessoas cientes do efeito estufa que poderão evitar andar de carro para destinos próximos (como ir à padaria, por exemplo). E ainda, as pessoas que você convencer farão o mesmo com outras.
Assim, quanto mais gente agir de forma consciente, maiores serão as chances de diminuir o efeito estufa. A sociedade deve cobrar que sejam desenvolvidas e implantadas tecnologias mais limpas nas indústrias e que políticas específicas sejam elaboradas para dar conta desse enorme problema.
Assim, se por exemplo, você preferir andar de bicicleta no parque com seus amigos, ao invés de passear de carro, menos gás poluente será jogado na atmosfera. Se falar aos seus parentes e amigos sobre esse problema, serão mais pessoas cientes do efeito estufa que poderão evitar andar de carro para destinos próximos (como ir à padaria, por exemplo). E ainda, as pessoas que você convencer farão o mesmo com outras.
Assim, quanto mais gente agir de forma consciente, maiores serão as chances de diminuir o efeito estufa. A sociedade deve cobrar que sejam desenvolvidas e implantadas tecnologias mais limpas nas indústrias e que políticas específicas sejam elaboradas para dar conta desse enorme problema.
Roteiro para atividades e criação do
seu texto
Atualmente, muitas empresas e governos de países em desenvolvimento
encontraram na poluição uma fonte alternativa para aumentar os seus ganhos
financeiros e, ao mesmo tempo, reduzir as emissões de gases do efeito estufa. Essa situação não é contraditória? Ganhar
dinheiro com a poluição e, ao mesmo tempo, ajudar na redução dela?
Você
sabia da existência dos créditos de carbono antes de ler o texto.
Para entender os créditos de carbono,
é preciso compreender primeiro o fenômeno do efeito estufa e o Protocolo de
Kyoto. "Emissão excessiva de gases aumenta temperatura da Terra". O
efeito estufa não foi criado pelo ser humano, pois se trata de um fenômeno natural.
Mas o ser humano pode acelerar esse processo natural.
O efeito estufa começa a se tornar um
problema quando a atmosfera retém mais calor e, como consequência, aumenta a
temperatura da Terra além do normal - é o famoso aquecimento global. Isso
acontece por causa da emissão de gases em excesso, principalmente o gás
carbônico.
Quais são os maiores emissores de gás
carbônico (dióxido de carbono) do planeta?
Uma pesquisa sobre os causadores do
aquecimento global, no ano 2000, mostrou que as indústrias e os transportes,
concentrados nos países desenvolvidos, contribuíram, respectivamente, com 13,8%
e 13,5% das emissões de gás carbônico. Já o desmatamento, que ocorre basicamente
nos países em desenvolvimento, como o Brasil, respondeu por 18,2% do total. O gás carbônico sempre existiu na atmosfera. É graças a ele que o
planeta não congelou, pois,, o efeito estufa natural é essencial para a
existência de vida na Terra.
A natureza também contribui para o
aumento da concentração de gás carbônico na atmosfera, pois esse gás e outros
são liberados naturalmente através de vulcões e incêndios florestais, de causas
naturais. Mas as atividades humanas que
têm elevado a concentração, principalmente desde a primeira revolução
industrial.
Observe o Gráfico 1, abaixo, que registra o aumento da concentração de
gás carbônico nos últimos 1.000 anos. Fale sobre a concentração de dióxido de
carbono que vem crescendo mais rapidamente a partir do ano 1800 (já havia
ocorrido a primeira revolução industrial e a produção industrial no mundo estava
intensa): no link www.n.i.uol.com.br/educação/saladoprofessor/planos/credito-carbono.jpg
Não é somente o dióxido de carbono o
único vilão, ainda que ele seja responsável por 57% do efeito estufa, pois
somam-se a ele outros gases, como o óxido de nitrogênio, vindo das combustões
em altas temperaturas e dos fertilizantes, e o metano, associado a queimadas,
aterros sanitários e pecuária. O metano produz 12% do aquecimento global, mas é
25 vezes mais ativo que o dióxido de carbono. Isso significa que uma molécula
de metano segura o calor 25 vezes mais do que uma molécula de gás carbônico. A
natureza produz um terço dessa substância, enquanto a atividade humana produz
dois terços. A abordagem desses pontos vai deixar claro que todos os países, e
não somente os mais desenvolvidos, têm sua porção de responsabilidade no
aumento do efeito estufa.
Mediante esse problema da intensificação do efeito estufa, uma das
alternativas de enfrentar esse problema foi a ONU convocar, em 1997, na cidade
de Kyoto (Japão), uma reunião com os 189 países membros. Como fruto dessa
reunião foi assinado um tratado (chamado de Protocolo de Kyoto) em que os
países se comprometeram a reduzir as emissões de gás em 5%, em relação aos
níveis de 1991. Em 2005, esse Protocolo entrou em vigor e os países que o
assinaram deveriam atingir a meta até 2008.
Vale dizer que uma das críticas ao
Protocolo é que só estão obrigados a diminuir as emissões os países que compõem
a lista das nações desenvolvidas, ou seja, o Brasil, por exemplo, ainda não tem
metas a cumprir (apesar de o governo federal ter, voluntariamente, fixado metas
de redução de emissão de gases de efeito estufa), mesmo estando na lista dos 20
países que mais poluem.
Como foi convencionado que uma
tonelada de dióxido de carbono equivale a quantos crédito de carbono?
Outros gases que contribuem para o
efeito estufa também podem ser convertidos em créditos de carbono?
A partir do momento em que o
Protocolo entrou em vigor, os países, principalmente os desenvolvidos,
começaram a procurar seguir as regras estabelecidas no acordo, e que um dos
mecanismos a que puderam recorrer foi a compra dos chamados créditos de carbono
de países que diminuíram suas emissões. Ou seja, um país que não tenha atingido
o seu limite de emissão de gases de efeito estufa poderá vender para outro a
cota que, teoricamente, ainda lhe resta para poluir. Geralmente, os países que
adquirem essas cotas são países desenvolvidos, com intensa atividade econômica,
principalmente industrial; e, para não ultrapassarem suas metas, compram de
outras nações esses "pacotes" suplementares para poluir.
Essas transações
também se dão entre empresas. Exemplifique, dizendo que uma empresa brasileira
pode desenvolver um projeto para reduzir as emissões de suas indústrias. Esse
projeto passa pela avaliação de órgãos internacionais e, se for aprovado, é
elegível para gerar créditos. Nesse caso, a cada tonelada de dióxido de carbono
que deixou de ser emitida, a empresa ganha um crédito, que pode ser negociado
diretamente com outra empresa ou por meio da bolsa de valores.
Como exemplo, em São Paulo,
ocorreu o primeiro leilão para a venda de créditos de carbono.
Pesquise na internet, em jornais e revistas essa
transação de R$ 34 milhões que aconteceu entre o banco belga-holandês Fortis e
a Prefeitura de São Paulo, em setembro de 2007. Explique as características dessa transação, os atores
envolvidos, os valores pagos, as consequências para a população de São Paulo
etc.
O mercado de crédito de carbono está
em pleno desenvolvimento, principalmente por causa do chamado mercado
voluntário. Nele, mesmo países que não precisam diminuir suas emissões ou que
não assinaram o Protocolo de Kyoto podem negociar créditos. Segundo um
relatório divulgado por duas organizações americanas do setor de mercado
ambiental, em 2008 o mercado voluntário de carbono movimentou 705 milhões de
dólares, por um preço médio de 7,34 dólares por crédito de carbono.
É muito difícil para os países desenvolvidos
conseguirem atingir suas metas e que, desde que o Protocolo foi assinado, houve
um aumento populacional, acompanhado do aumento da necessidade de insumos, e
tudo isso acarreta um acréscimo natural da emissão de poluentes.
Discuta se os créditos de carbono trazem lucros para
as empresas e também para o meio ambiente.