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Sou Professora de física e química e Professora da sala de tecnologia, sou uma pessoa apaixonada no que faço, na educação tudo o que faço é pensando em meus alunos que amo muito é por mim e por eles que dedico este blog tem tem me ajudado muito em diversas formas de avaliação.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Trabalho para o 1º ano – Créditos de carbono


Leia o texto com bastante atenção, você deverá criar um texto com no mínimo 20 linhas, use o roteiro logo pós o texto para te guiar na criação do seu texto, neste roteiro além de informações muito importantes para seu conhecimento existem algumas perguntas a serem respondidas dentro do corpo do seu texto. ( 7 pontos individual)

A sala será dividida em grupos para apresentação do tema, todos integrantes do grupo deverá se apresentar ( 3 pontos em grupo)

 Ponto de partida - Leitura do Texto.

Efeito estufa: Emissão excessiva de gases aumenta temperatura da Terra

Mariana Aprile, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Você já viu uma estufa? É uma casinha de vidro, cheia de plantas dentro. Ela é muito utilizada em países onde o inverno é frio, para o cultivo de frutas, raízes, verduras e flores. Por ser de vidro, a casa permite a entrada dos raios solares, mas não deixa o calor sair. Assim, o seu interior fica quentinho, mesmo quando o clima esfria bastante.
A mesma coisa acontece quando se deixa o carro estacionado sob o Sol. Quando o motorista volta e abre a porta do veículo, sai o maior bafo quente - isso acontece porque o vidro aprisiona o calor dentro do carro.
No fenômeno chamado de "efeito estufa", os gases presentes na atmosfera, como o dióxido de carbono, o vapor de água, e o metano fazem o papel do vidro. Eles permitem que a radiação do Sol penetre na Terra, mas evitam que parte do calor saia.
Uma porção da radiação solar é absorvida pela natureza, e outra é liberada. Graças ao efeito estufa da atmosfera terrestre, uma boa parte dessa energia solar fica retida na Terra. Não fosse tal fenômeno, a temperatura média de nosso planeta seria de -19°C. Se quiser ter uma noção desse frio, abra o seu freezer e, se ele estiver corretamente regulado na temperatura ideal (de -18°C), você saberá como seria o clima terrestre sem o efeito estufa.
Então, esse fenômeno é uma coisa boa e mantém a vida em nosso planeta, desde que haja um equilíbrio entre a quantidade de calor que entra e a que sai.


 clique no link para ver o gráfico  de contribuição relativa dos gases de atividades humanas para o efeito estufa www.n.i.uol.com.br/licaodecasa/ensfundamental/ciencias/efestufa.jpg  
Desequilíbrio no efeito estufa

O problema do efeito estufa começa quando a atmosfera retém mais calor e, como consequência, aumenta a temperatura da Terra além do normal - é o famoso aquecimento global. Isso acontece por causa da emissão de gases em excesso, através de indústrias e carros, por exemplo.

Os gases responsáveis pelo efeito estufa são liberados naturalmente através de vulcões e incêndios florestais de causas naturais. As atividades humanas caracterizam-se pela emissão de gás carbônico (dióxido de carbono) em grandes quantidades - o gás carbônico é responsável por 57% do efeito estufa.

O metano, por sua vez, produz 12% do aquecimento global, mas também é 25 vezes mais ativo que o dióxido de carbono. Isso significa que uma molécula de metano segura o calor 25 vezes mais do que uma molécula de gás carbônico. A natureza produz um terço dessa substância, enquanto a atividade humana produz dois terços.

 

Clorofluorcarboneto, ou CFC

Mas o pior de todos os elementos que o ser humano joga na atmosfera, por meio de suas ações irresponsáveis, é o CFC (clorofluorcarboneto). Esse gás é utilizado em "sprays" aerossóis, refrigeradores e produção de matérias plásticas. Em alguns produtos foi abolido o uso do CFC, mas, apesar dos avisos dos cientistas, muitos fabricantes insistem em utilizá-lo. Existe um aumento de 5% ao ano dessa substância na atmosfera.
As moléculas de clorofluorcarbonetos são 1.500 vezes mais ativas que o gás carbônico e duram 170 anos na atmosfera. Isso quer dizer que o planeta sentirá sua ação por muito tempo - e nós também, é claro.
Então, com mais dióxido de carbono e metano na atmosfera, há maior retenção de calor -como se o vidro do carro, por exemplo, ficasse mais grosso e, consequentemente, maior quantidade de calor ficasse presa no interior do veículo.
Assim, gradualmente a Terra vai esquentando além do normal e as consequências são desastrosas. Muitos estudos mostram que as calotas polares (o gelo dos pólos norte e sul) estão a derreter e, por isso, o nível dos oceanos sobe ano a ano.
Você já construiu um castelo de areia na praia, perto do mar e a onda fez sua construção desmanchar? Pois é, se o nível dos oceanos continuar a subir, muitas cidades localizadas perto do mar, como o Rio de Janeiro, podem desaparecer, como castelinhos de areia.
Além disso, muitas espécies de plantas e animais podem se extinguir devido ao calor e às mudanças climáticas. Por isso, é importante que se diminua a emissão de gases poluentes na atmosfera.

 

Protocolo de Kyoto

No dia 16 de fevereiro de 2005, após um congresso realizado na cidade japonesa de Kyoto, entrou em vigor um tratado internacional assinado por diversos países desenvolvidos que assim se comprometeram a diminuir a emissão de gases responsáveis pelo efeito estufa. Segundo o Protocolo de Kyoto, esses países devem acionar planos que contribuam para que a emissão dos gases estufa decresça.

Dentre esses planos, estão a reforma dos setores de energia e de transporte, uso dos recursos energéticos renováveis (energia solar e eólica, por exemplo), e a proteção às florestas e outros ecossistemas que absorvem os gases poluentes (as florestas absorvem uma parte do gás carbônico).
Os Estados Unidos, entretanto, se recusaram a assinar o Protocolo. O presidente George W. Bush disse que não assinaria o tratado porque as atitudes propostas iriam afetar a economia de seu país. Mesmo assim, alguns Estados norte-americanos, como a Califórnia, passaram a investir em pesquisas para diminuir a emissão de gases estufa de forma que o impacto na economia seja o menor possível.

 Como ajudar a Terra

Existe uma frase que diz "pense globalmente, e aja localmente". Você já deve ter pensado que suas atitudes não fazem diferença para a Terra, já que se trata de apenas um indivíduo entre os 6,5 bilhões de habitantes no planeta. Mas pasme: você faz uma diferença enorme, porque é parte desse número gigante de pessoas e pode se comunicar com vários outros. Se cada um agir conscientemente, logo serão milhões de pessoas a lutar contra o problema.
Assim, se por exemplo, você preferir andar de bicicleta no parque com seus amigos, ao invés de passear de carro, menos gás poluente será jogado na atmosfera. Se falar aos seus parentes e amigos sobre esse problema, serão mais pessoas cientes do efeito estufa que poderão evitar andar de carro para destinos próximos (como ir à padaria, por exemplo). E ainda, as pessoas que você convencer farão o mesmo com outras.
Assim, quanto mais gente agir de forma consciente, maiores serão as chances de diminuir o efeito estufa. A sociedade deve cobrar que sejam desenvolvidas e implantadas tecnologias mais limpas nas indústrias e que políticas específicas sejam elaboradas para dar conta desse enorme problema.

 

Roteiro para atividades e criação do seu texto

Atualmente, muitas empresas e governos de países em desenvolvimento encontraram na poluição uma fonte alternativa para aumentar os seus ganhos financeiros e, ao mesmo tempo, reduzir as emissões de gases do efeito estufa. Essa situação não é contraditória? Ganhar dinheiro com a poluição e, ao mesmo tempo, ajudar na redução dela?

Você  sabia da existência dos créditos de carbono antes de ler o texto.

Para entender os créditos de carbono, é preciso compreender primeiro o fenômeno do efeito estufa e o Protocolo de Kyoto. "Emissão excessiva de gases aumenta temperatura da Terra". O efeito estufa não foi criado pelo ser humano, pois se trata de um fenômeno natural. Mas o ser humano pode acelerar esse processo natural.

O efeito estufa começa a se tornar um problema quando a atmosfera retém mais calor e, como consequência, aumenta a temperatura da Terra além do normal - é o famoso aquecimento global. Isso acontece por causa da emissão de gases em excesso, principalmente o gás carbônico.

Quais são os maiores emissores de gás carbônico (dióxido de carbono) do planeta?

Uma pesquisa sobre os causadores do aquecimento global, no ano 2000, mostrou que as indústrias e os transportes, concentrados nos países desenvolvidos, contribuíram, respectivamente, com 13,8% e 13,5% das emissões de gás carbônico. Já o desmatamento, que ocorre basicamente nos países em desenvolvimento, como o Brasil, respondeu por 18,2% do total.  O gás carbônico sempre existiu na atmosfera. É graças a ele que o planeta não congelou, pois,, o efeito estufa natural é essencial para a existência de vida na Terra.

A natureza também contribui para o aumento da concentração de gás carbônico na atmosfera, pois esse gás e outros são liberados naturalmente através de vulcões e incêndios florestais, de causas naturais. Mas  as atividades humanas que têm elevado a concentração, principalmente desde a primeira revolução industrial.

 Observe o Gráfico 1, abaixo, que registra o aumento da concentração de gás carbônico nos últimos 1.000 anos. Fale sobre a concentração de dióxido de carbono que vem crescendo mais rapidamente a partir do ano 1800 (já havia ocorrido a primeira revolução industrial e a produção industrial no mundo estava intensa): no link www.n.i.uol.com.br/educação/saladoprofessor/planos/credito-carbono.jpg

Não é somente o dióxido de carbono o único vilão, ainda que ele seja responsável por 57% do efeito estufa, pois somam-se a ele outros gases, como o óxido de nitrogênio, vindo das combustões em altas temperaturas e dos fertilizantes, e o metano, associado a queimadas, aterros sanitários e pecuária. O metano produz 12% do aquecimento global, mas é 25 vezes mais ativo que o dióxido de carbono. Isso significa que uma molécula de metano segura o calor 25 vezes mais do que uma molécula de gás carbônico. A natureza produz um terço dessa substância, enquanto a atividade humana produz dois terços. A abordagem desses pontos vai deixar claro que todos os países, e não somente os mais desenvolvidos, têm sua porção de responsabilidade no aumento do efeito estufa.

 

 Mediante esse problema da intensificação do efeito estufa, uma das alternativas de enfrentar esse problema foi a ONU convocar, em 1997, na cidade de Kyoto (Japão), uma reunião com os 189 países membros. Como fruto dessa reunião foi assinado um tratado (chamado de Protocolo de Kyoto) em que os países se comprometeram a reduzir as emissões de gás em 5%, em relação aos níveis de 1991. Em 2005, esse Protocolo entrou em vigor e os países que o assinaram deveriam atingir a meta até 2008.

Vale dizer que uma das críticas ao Protocolo é que só estão obrigados a diminuir as emissões os países que compõem a lista das nações desenvolvidas, ou seja, o Brasil, por exemplo, ainda não tem metas a cumprir (apesar de o governo federal ter, voluntariamente, fixado metas de redução de emissão de gases de efeito estufa), mesmo estando na lista dos 20 países que mais poluem.

 

Como foi convencionado que uma tonelada de dióxido de carbono equivale a quantos crédito de carbono?

Outros gases que contribuem para o efeito estufa também podem ser convertidos em créditos de carbono?

A partir do momento em que o Protocolo entrou em vigor, os países, principalmente os desenvolvidos, começaram a procurar seguir as regras estabelecidas no acordo, e que um dos mecanismos a que puderam recorrer foi a compra dos chamados créditos de carbono de países que diminuíram suas emissões. Ou seja, um país que não tenha atingido o seu limite de emissão de gases de efeito estufa poderá vender para outro a cota que, teoricamente, ainda lhe resta para poluir. Geralmente, os países que adquirem essas cotas são países desenvolvidos, com intensa atividade econômica, principalmente industrial; e, para não ultrapassarem suas metas, compram de outras nações esses "pacotes" suplementares para poluir.

 

Essas transações também se dão entre empresas. Exemplifique, dizendo que uma empresa brasileira pode desenvolver um projeto para reduzir as emissões de suas indústrias. Esse projeto passa pela avaliação de órgãos internacionais e, se for aprovado, é elegível para gerar créditos. Nesse caso, a cada tonelada de dióxido de carbono que deixou de ser emitida, a empresa ganha um crédito, que pode ser negociado diretamente com outra empresa ou por meio da bolsa de valores.

Como exemplo,  em São Paulo, ocorreu o primeiro leilão para a venda de créditos de carbono.

Pesquise  na internet, em jornais e revistas essa transação de R$ 34 milhões que aconteceu entre o banco belga-holandês Fortis e a Prefeitura de São Paulo, em setembro de 2007. Explique  as características dessa transação, os atores envolvidos, os valores pagos, as consequências para a população de São Paulo etc.

O mercado de crédito de carbono está em pleno desenvolvimento, principalmente por causa do chamado mercado voluntário. Nele, mesmo países que não precisam diminuir suas emissões ou que não assinaram o Protocolo de Kyoto podem negociar créditos. Segundo um relatório divulgado por duas organizações americanas do setor de mercado ambiental, em 2008 o mercado voluntário de carbono movimentou 705 milhões de dólares, por um preço médio de 7,34 dólares por crédito de carbono.

 É muito difícil para os países desenvolvidos conseguirem atingir suas metas e que, desde que o Protocolo foi assinado, houve um aumento populacional, acompanhado do aumento da necessidade de insumos, e tudo isso acarreta um acréscimo natural da emissão de poluentes.

Discuta  se os créditos de carbono trazem lucros para as empresas e também para o meio ambiente.

Trabalho para o 2º ANO - Como uma onda no ar: a Física do Som


Objetivos
- Entender na prática a física do isolamento acústico.
- Compreender a propagação da onda sonora.
- Adquirir noções de nível sonoro.

Os alunos deverão criar um texto com no mínimo  20 linhas, logo abaixo você pode perceber que tem um texto de ajuda um roteiro e uma reportagem para que você leia e escreva seu texto. ( 8 PONTOS INDIVÍDUAL)

E criar uma caixa de isolamento acústica, ( 5 PONTOS EM GRUPO, preocupação com o isolamento e o capricho no acabamento vão servir de base para avaliar cada grupo.)

O grupo deve apresentar sua caixa ( 2 PONTOS  EM GRUPO) e todos os integrantes do grupo falar sobre seu texto e o que entendeu sobre o assunto. ( 5 PONTOS “INDIVÍDUAL”)

É importante a leitura de todo o roteiro para a criação do texto, e apresentação da caixa acústica.


CompartilheTexto de ajuda.

A natureza é encantadoramente cheia de sons. Desde o grilo cantante que nos remete a um silêncio bucólico até uma sinfonia de cigarras em época de acasalamento. O simples ato de ouvir o que está em volta é uma experiência extraordinária. Com o avanço das cidades e a consequente evolução dos modos de vida, o ser humano vem sendo alvo daquilo que ele mesmo produz: o incessante som da convivência em sociedade. O grilo e a cigarra agora disputam uma batalha perdida para os roncos ricas, feiras e comércio. Além de todos os problemas que uma cidade grande oferece aos seus moradores - que insistem em viver escravos das suas facilidades, o estresse sonoro vem causando interferências na saúde das pessoas. Dores de cabeça, mau humor, noites mal dormidas, além de outros problemas mais sérios são fontes de estudo dos pesquisadores que buscam associar a poluição sonora à saúde pública. A tabela no link  https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9ujJvVxwTwiRKWbFgD6KcbnTWXxn_-8XQvY0B2xMr3nwBFfNsbpG00YCpsle4_phev56jwum1V8ZtFe8NFu-sEDszDNmnNa-kxpBbQrncE_R2vaflHwljgfrZKPCkI1YPMLiVQqqClWZD/s1600-h/image%25255B11%25255D.png mostra os níveis sonoros comparados a ruídos que conhecemos.



Roteiro para  criar o texto


Qual o som que eles escutam todos os dias.

Cada vez mais raro escutar um som proveniente de um elemento natural como, por exemplo, o vento soprando nas árvores. Nem mesmo os mais escandalosos passarinhos conseguem vencer toda essa sinfonia urbana. Quando vencem, passam despercebidos.

Baseado na tabela de níveis de ruídos e  tente imaginar o prejuízo à saúde auditiva quando se usa em excesso o volume mais alto nos fones ddos carros, caminhões, ônibus, fábe ouvidos.

Qual a  importância de um ambiente silencioso na sala de aula para se aprender bem e que isso seria bom tanto para os professores como para os alunos.

Vocês já viajaram nas férias ou feriados, tente  lembrar do som de alguns momentos de paz que tiveram.

Certamente lembrarão das ondas da praia ou do som dos insetos e pássaros em um sítio. Qual a  poluição sonora que nos envolve: buzinas, roncos ensurdecedores de carros e motos, sirenes, entre inúmeros outros exemplos que compõem o som do dia-a-dia urbano. Nesse contexto, nosso cérebro procura adaptar-se para conseguir conviver com este intenso choque de sensações sonoras. Para quem vive em uma cidade grande, o costume é tamanho, que as pessoas não percebem que este fato pode estar lhe causando estresse e até mesmo problemas de saúde. 

 Pense em uma vaca e uma galinha sendo expostas à poluição sonora da Avenida Paulista na hora do “rush”. Elas certamente teriam sérios problemas na produção de leite e ovos, respectivamente..

Tente fazer um silêncio absoluto para ouvir o som do ambiente onde você  se encontra. O cachorro das vizinhanças e os barulhentos carros que passam nas ruas próximas vão te fornecer a base necessária para as perguntas: Por que estamos ouvindo esses sons? Como o som chegou onde você está?
Explique a natureza do som como onda mecânica e que é necessário um meio material para ele se propagar.

Para deixar mais claro o processo de propagação das ondas, fale do comportamento delas na água, onde podemos enxergá-las.

Fale também que o fenômeno da reflexão das ondas ajuda o som a chegar aos nossos ouvidos em uma sala de aula, e se você tivesse em um campo de futebol aberto?

 Leia a reportagem da revista veja:

saúde


Alívio para os ouvidos

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, depois da poluição do ar e da água, os decibéis acima do tolerável ocupam o terceiro lugar no ranking de problemas ambientais que mais afetam a população. Pelos critérios do órgão, ruídos constantes acima de 55 decibéis durante o dia ou de 40 decibéis à noite são nocivos à saúde.

"Além de causarem cansaço e prejudicarem a concentração e a memória, as noites maldormidas elevam o risco de obesidade, hipertensão e diabetes", diz o médico Gustavo Moreira, do Instituto do Sono, em São Paulo. Diante de tamanha perturbação (para se ter uma ideia, só o trânsito produz mais de 80 decibéis) e de construções cada vez mais vulneráveis ao barulho, resta aos moradores de grandes cidades suportar a tortura ou recorrer ao arsenal de produtos antirruído. Há soluções para driblar tanto ruídos aéreos, a exemplo de buzinas, vozes e música alta, quanto ruídos de impacto - como a transmissão, pela estrutura da edificação, dos passos do vizinho de cima. A seguir, as principais soluções oferecidas por empresas especializadas em acústica.

PAINÉIS ACÚSTICOS
Ideais para:
atenuar ruídos aéreos produzidos pelo vizinho, como vozes e música alta, e barrar barulhos externos, como os de buzinas
Como funcionam: aplica-se sobre as paredes um forro de gesso acartonado recheado com mantas feitas a partir de lã de poliéster, vidro ou rocha. O número de chapas vai depender do volume do ruído. Mas, em geral, a parede ganha cerca de 6 centímetros na espessura
O que dizem os especialistas: "Os painéis são interessantes para ambientes que exigem privacidade, como paredes que dividem dois quartos ou um quarto e um banheiro", diz a arquiteta Débora Barretto, consultora da Sociedade Brasileira de Acústica
Preço: de 70 a 90 reais o metro quadrado instalado

PORTAS ANTIRRUÍDO
Ideais para:
quem quer isolar cômodos internos, como o quarto de dormir, do barulho da casa ou ainda reduzir o ruído que passa pela porta de entrada ou pela varanda
Como funcionam: de madeira preenchida com lâminas de chumbo e lã de rocha, ou ainda de alumínio ou vidro reforçados, as portas com vedação contra o som podem substituir as antigas ou ser sobrepostas a elas - caso, por exemplo, se deseje fazer a troca na varanda
O que dizem os especialistas: uma solução mais simples e barata é trocar as portas-padrão por modelos maciços, com vedação nos contornos e travas que acionam uma borracha para selar o vão entre a porta e o piso. "Essa alternativa custa em torno de 700 reais", diz Débora Barretto
Preço: de 2 500 a 8 000 reais

MANTAS ACÚSTICAS
Ideais para:
abrandar ruídos de impacto entre andares, como queda de pequenos objetos e barulho de salto alto ou de arrastar móveis
Como funcionam: esse recurso depende da boa vontade do vizinho de cima. Se ele estiver planejando uma reforma, é uma boa hora para sugerir que aplique, entre o piso e o contrapiso, uma manta acústica de materiais como pneu reciclado ou cortiça com poliuretano. Vale a pena, para o morador que se beneficiará, custear a despesa adicional
O que dizem os especialistas: é uma solução eficaz para quem mora em apartamentos que não receberam, durante a obra, tratamento antivibratório entre a laje e o contrapiso. "A boa notícia é que já existem mantas para vários tipos de piso, como madeira, cerâmica e laminado", diz Débora Barretto. Sócio da Kemper Brasil, empresa do setor de isolamento e tratamento termoacústico, Luiz Alfredo Ventura alerta para os cuidados na instalação. "É importante usar o material também nos rodapés. Senão, o som continuará se propagando pelas paredes", explica ele
Preço: de 30 a 45 reais o metro quadrado instalado

FORROS ISOLANTES
Ideais para:
amenizar a propagação de ruídos aéreos, como vozes e sons de rádio e TV
Como funcionam: uma manta feita de materiais porosos, como lã de poliéster, de vidro ou de rocha, é instalada no teto, sobre uma folha dupla de gesso acartonado ou de chapa cimentícia
O que dizem os especialistas: o forro funciona bem contra os ruídos aéreos, mas é ineficaz contra os de impacto. Ou seja, a TV do vizinho de cima vai incomodar bem menos, mas os passos dele continuarão a perturbar. "Os forros isolantes também exigem que o teto seja rebaixado em cerca de 12 centímetros, o que talvez seja um problema para quem já mora em imóvel com pé-direito baixo. E, como não se recomenda, neste caso, que o gesso acartonado seja perfurado, o morador deverá optar por lustres de sobrepor", ressalta Débora
Preço: de 80 a 120 reais o metro quadrado instalado

JANELAS ANTIRRUÍDO
Ideais para:
quem mora em avenidas movimentadas, na rota de aviões ou próximo a bares, estádios, igrejas e hospitais
Como funcionam: substitui-se a janela existente por outra mais robusta, com vidros e perfis reforçados (em apartamentos, faz-se uma réplica sob medida do modelo, para não alterar a fachada). Outra opção é instalar uma segunda janela, esta sobreposta, do lado interno do cômodo. Nesse caso, o morador evita as quebras na alvenaria, mas tem de conviver com uma projeção de cerca de 5 centímetros em relação à parede, além de ter de ajustar cortinas e persianas
O que dizem os especialistas: antes de instalar o produto, é preciso avaliar a fonte do ruído, a distância a que ela se encontra e o nível do incômodo. "Ruídos de baixa frequência, como os emitidos por aviões, bares ou escolas de samba, requerem a troca dos vidros. Mas, na maioria das vezes, o segredo está na vedação dos perfis", explica Edison Moraes, diretor da Atenua Som, empresa especializada em soluções acústicas
Preço: 1 800 reais (janela adicional) e 5 000 reais (troca da janela)

DIREITO AO SILÊNCIO
Uma das principais reclamações de quem mora em apartamento é o barulho. O que nem todos sabem é que a perturbação pode ter origem não na má educação dos outros moradores, mas nos defeitos construtivos do prédio
Os principais problemas: para economizar na obra, algumas construtoras abrem mão do uso de materiais acústicos fundamentais para garantir o sossego dos moradores. Nesses casos, é comum que se ouçam, além de buzinas, o sobe e desce do elevador, o acionamento da descarga do vizinho ou mesmo os passos dados por ele pela casa
Obrigações da construtora: segundo o advogado Waldir de Arruda Carneiro, autor do livro Perturbações Sonoras nas Edificações Urbanas, construtoras e incorporadoras devem seguir as normas 10 151 e 10 152 da Associação Brasileira de Normas Técnicas, a ABNT. Elas estabelecem, entre outras coisas, que o ruído em áreas estritamente residenciais durante a noite, com as janelas fechadas, não ultrapasse 35 decibéis
Prazos: de acordo com o Código Civil Brasileiro, o morador tem até cinco anos para detectar vícios ocultos - ou seja, que só podem ser notados durante o uso do imóvel. A partir do momento em que o problema é identificado, o prazo para entrar com uma ação é de 180 dias. "As decisões judiciais têm sido favoráveis. Além de pedir uma indenização, o cliente que se sentir lesado pode tentar desfazer o negócio, solicitar um ressarcimento alegando que o imóvel não vale o que pagou ou exigir, quando possível, que os defeitos sejam reparados", explica Carneiro
Atenção! Antes de contratar empresas de isolamento acústico para resolver defeitos construtivos, é importante avaliar se as soluções não vão alterar provas importantes para o processo

IMÓVEL NA PLANTA
Nenhuma solução acústica é tão eficaz como as adotadas pela construtora ainda durante a obra. Eis ao que ficar atento:
- Para conter os ruídos de impacto do apartamento de cima, a laje deve ter, no mínimo, 10 centímetros de espessura
- Pergunte à construtora se haverá uma manta entre a laje e o contrapiso para fazer o isolamento acústico
- Prefira janelas com persianas. Os modelos de correr, especialmente aqueles com duas folhas de alumínio e apenas uma de vidro, costumam ter péssimo desempenho acústico. "A própria tipologia exige que a janela tenha uma fresta entre uma folha e outra. E onde passa o ar passa o ruído", diz a engenheira Fabiola Rago, consultora técnica da Associação Nacional dos Fabricantes de Esquadrias de Alumínio
- Verifique se os dormitórios ficam próximos ao elevador ou se dividem alguma parede com a cozinha
- Evite ruas muito movimentadas ou próximas a estádios, escolas, centros comerciais, bares e casas noturnas

Outras fontes consultadas: os engenheiros Carlos Borges, vice-presidente de Tecnologia e Qualidade do Secovi-SP, e Davi Akkerman, da Harmonia Acústica, a arquiteta Leila Dionizio, o advogado Pedro Lessi e as empresas A2W, Aubicon, Audium, Eucatex e Isover

"Além de causarem cansaço e prejudicarem a concentração e a memória, as noites maldormidas elevam o risco de obesidade, hipertensão e diabetes", diz o médico Gustavo Moreira, do Instituto do Sono, em São Paulo. Diante de tamanha perturbação (para se ter uma ideia, só o trânsito produz mais de 80 decibéis) e de construções cada vez mais vulneráveis ao barulho, resta aos moradores de grandes cidades suportar a tortura ou recorrer ao arsenal de produtos antirruído. Há soluções para driblar tanto ruídos aéreos, a exemplo de buzinas, vozes e música alta, quanto ruídos de impacto - como a transmissão, pela estrutura da edificação, dos passos do vizinho de cima. A seguir, as principais soluções oferecidas por empresas especializadas em acústica.

PAINÉIS ACÚSTICOS
Ideais para:
atenuar ruídos aéreos produzidos pelo vizinho, como vozes e música alta, e barrar barulhos externos, como os de buzinas
Como funcionam: aplica-se sobre as paredes um forro de gesso acartonado recheado com mantas feitas a partir de lã de poliéster, vidro ou rocha. O número de chapas vai depender do volume do ruído. Mas, em geral, a parede ganha cerca de 6 centímetros na espessura
O que dizem os especialistas: "Os painéis são interessantes para ambientes que exigem privacidade, como paredes que dividem dois quartos ou um quarto e um banheiro", diz a arquiteta Débora Barretto, consultora da Sociedade Brasileira de Acústica
Preço: de 70 a 90 reais o metro quadrado instalado

PORTAS ANTIRRUÍDO
Ideais para:
quem quer isolar cômodos internos, como o quarto de dormir, do barulho da casa ou ainda reduzir o ruído que passa pela porta de entrada ou pela varanda
Como funcionam: de madeira preenchida com lâminas de chumbo e lã de rocha, ou ainda de alumínio ou vidro reforçados, as portas com vedação contra o som podem substituir as antigas ou ser sobrepostas a elas - caso, por exemplo, se deseje fazer a troca na varanda
O que dizem os especialistas: uma solução mais simples e barata é trocar as portas-padrão por modelos maciços, com vedação nos contornos e travas que acionam uma borracha para selar o vão entre a porta e o piso. "Essa alternativa custa em torno de 700 reais", diz Débora Barretto
Preço: de 2 500 a 8 000 reais

MANTAS ACÚSTICAS
Ideais para:
abrandar ruídos de impacto entre andares, como queda de pequenos objetos e barulho de salto alto ou de arrastar móveis
Como funcionam: esse recurso depende da boa vontade do vizinho de cima. Se ele estiver planejando uma reforma, é uma boa hora para sugerir que aplique, entre o piso e o contrapiso, uma manta acústica de materiais como pneu reciclado ou cortiça com poliuretano. Vale a pena, para o morador que se beneficiará, custear a despesa adicional
O que dizem os especialistas: é uma solução eficaz para quem mora em apartamentos que não receberam, durante a obra, tratamento antivibratório entre a laje e o contrapiso. "A boa notícia é que já existem mantas para vários tipos de piso, como madeira, cerâmica e laminado", diz Débora Barretto. Sócio da Kemper Brasil, empresa do setor de isolamento e tratamento termoacústico, Luiz Alfredo Ventura alerta para os cuidados na instalação. "É importante usar o material também nos rodapés. Senão, o som continuará se propagando pelas paredes", explica ele
Preço: de 30 a 45 reais o metro quadrado instalado

FORROS ISOLANTES
Ideais para:
amenizar a propagação de ruídos aéreos, como vozes e sons de rádio e TV
Como funcionam: uma manta feita de materiais porosos, como lã de poliéster, de vidro ou de rocha, é instalada no teto, sobre uma folha dupla de gesso acartonado ou de chapa cimentícia
O que dizem os especialistas: o forro funciona bem contra os ruídos aéreos, mas é ineficaz contra os de impacto. Ou seja, a TV do vizinho de cima vai incomodar bem menos, mas os passos dele continuarão a perturbar. "Os forros isolantes também exigem que o teto seja rebaixado em cerca de 12 centímetros, o que talvez seja um problema para quem já mora em imóvel com pé-direito baixo. E, como não se recomenda, neste caso, que o gesso acartonado seja perfurado, o morador deverá optar por lustres de sobrepor", ressalta Débora
Preço: de 80 a 120 reais o metro quadrado instalado

JANELAS ANTIRRUÍDO
Ideais para:
quem mora em avenidas movimentadas, na rota de aviões ou próximo a bares, estádios, igrejas e hospitais
Como funcionam: substitui-se a janela existente por outra mais robusta, com vidros e perfis reforçados (em apartamentos, faz-se uma réplica sob medida do modelo, para não

                                             

CRIANDO UMA CAIXA DE ISOLAMENTO ACÚSTICA

Materiais necessários

-6 caixas de sapatos idênticas (pode ser outros tipos de caixas contanto que sejam pequenas e iguais);
-2 suportes de ovos (aquela do tipo quadrada de papelão);
-1 rolo de papel toalha;
-Retalhos de lã (pode ser uma blusa velha);
-Espuma de colchão, travesseiro ou esponja (caso não encontre pode ser algodão);
-Jornal velho, de preferência amassado;

 Os alunos deverão um isolamento acústico em pequena escala. O método de aferição do som será a percepção sua e dos alunos.

Para isso será necessária uma fonte sonora pequena.

Pode ser um despertador ou um celular que tenha toque dos telefones à moda antiga (aqueles com som de sinetas bem estridentes).
Os alunos serão separados  em 5 grupos  e através  de sorteio será escolhidos quais materiais usarão compor a parte interna da caixa de sapato, baseados nos elementos sugeridos no item Materiais Necessários.

A função dos alunos será construir a melhor forma de isolamento acústico a partir dos materiais fornecidos.

 É importante deixar um espaço interno para colocar o aparelho emissor de som. Uma das caixas deverá ser seu controle, ou seja, não deverá conter nenhum revestimento. Isso será importante para explicar os efeitos do amortecimento das ondas sonoras nos diferentes tipos de materiais.
Feitas todas as caixas, chegou a hora da experimentação.

Primeiramente, deixe com que a fonte sonora emita som sem nenhum tipo de obstáculo, ao ar livre mesmo.

Logo em seguida, coloque-o dentro da caixa de controle, aquela sem revestimento algum. Esta primeira barreira vai atenuar significativamente o som.

Neste momento então fale que as ondas sonoras sofrem dois fenômenos: reflexão (o som bate na parede da caixa e volta, não conseguindo sair);

e refração (a onda muda de meio - neste caso, do ar para o papelão e, depois para o ar novamente, até atingir nossos ouvidos).
Esse processo faz com que ouvimos mais baixo o som do aparelho. Depois, posicione o aparelho sonoro em cada caixa feita pelos grupos.

É importante repetir o processo por algumas vezes para notar as diferenças no volume sonoro.

Claro que, para uma melhor apuração dos resultados, poderia ser utilizado um medidor de decibéis ou um computador com um software que apresenta a mesma função se houver disponibilidade ou recursos financeiros. Alguns celulares mais modernos têm disponível na Internet esse tipo de software que mede o nível sonoro, mas lembrem-se que isso seria um aprimoramento apenas, nossos ouvidos funcionariam bem para classificar cada uma das caixas.